sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ciclismo para deficientes

Conheçam um pouco sobre o ciclismo para deficientes.

Ciclismo: descrição e histórico.

O ciclismo começou na década de 80, quando somente deficientes visuais competiam. A Paraolimpíada de Nova Iorque (1984) marcou por ser a primeira com
atletas paralisados cerebrais, amputados e deficientes visuais. Em Seul (1988), o ciclismo de estrada entrou no programa oficial de disputas. A partir de Atlanta
(1996), cada tipo de deficiência passou a ser avaliado de forma específica. Nesta competição foram incluídas provas de velódromo. Em Sydney (2000), o handcycling
(ciclismo com as mãos) teve provas de exibição.

Quase 10 anos depois o Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos, em Barcelona (1992), com Rivaldo Gonçalves Martins. Dois anos depois, na Bélgica, o mesmo
ciclista, amputado da perna com prótese, conquistou o título de campeão mundial na prova de contra-relógio. Nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003,
o País trouxe duas medalhas de ouro com Rivaldo (contra-relógio e estrada) e uma prata com Roberto Carlos Silva (contra-relógio). No Parapan-Americano de Cali (Colômbia),
em 2007, o brasileiro Soelito Ghor conquistou ouro nos 4 km da prova de perseguição individual (CL1).

Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo. Existem duas maneiras
de ser praticada: individual ou em equipe. As regras seguem as da União Internacional de Ciclismo
( UCI)
mas com pequenas alterações relativas à segurança e classificação dos atletas.
As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão. O ciclista cego
compete em uma bicicleta dupla - conhecida como "tandem" - com um guia no banco da frente dando a direção. Para os cadeirantes, a bicicleta é "pedalada" com as mãos:
é o handcycling.
as provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.

No velódromo, as bicicletas não têm marchas e a competição acontece em uma pista oval que varia entre 250 e 325 metros de extensão. Velocidade em todas
as provas é fundamental. Na estrada, os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo. As competições são as mais longas da modalidade, com até 120 km de percurso.
As disputas contra-relógio exigem mais velocidade que resistência. Os atletas largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo. Nesta prova a posição dos ciclistas
na pista não diz, necessariamente, a colocação real em que se encontram, pois tudo depende do tempo.

No Brasil, a modalidade é administrada organizada pela Confederação Brasileira de Ciclismo
( CBC).

Classificação
LC - Locomotor Cycling (Pessoas com dificuldade de locomoção)
oLC1 - Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores.
oLC2 - Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição.
oLC3 - Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
oLC4 - Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.
Tandem - Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente
visual e no banco de trás o atleta com deficiência visual.
Handbike - Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.

Fonte:
CPB

Ciclismo para deficientes

Conheçam um pouco sobre o ciclismo para deficientes.

Ciclismo: descrição e histórico.

O ciclismo começou na década de 80, quando somente deficientes visuais competiam. A Paraolimpíada de Nova Iorque (1984) marcou por ser a primeira com
atletas paralisados cerebrais, amputados e deficientes visuais. Em Seul (1988), o ciclismo de estrada entrou no programa oficial de disputas. A partir de Atlanta
(1996), cada tipo de deficiência passou a ser avaliado de forma específica. Nesta competição foram incluídas provas de velódromo. Em Sydney (2000), o handcycling
(ciclismo com as mãos) teve provas de exibição.

Quase 10 anos depois o Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos, em Barcelona (1992), com Rivaldo Gonçalves Martins. Dois anos depois, na Bélgica, o mesmo
ciclista, amputado da perna com prótese, conquistou o título de campeão mundial na prova de contra-relógio. Nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003,
o País trouxe duas medalhas de ouro com Rivaldo (contra-relógio e estrada) e uma prata com Roberto Carlos Silva (contra-relógio). No Parapan-Americano de Cali (Colômbia),
em 2007, o brasileiro Soelito Ghor conquistou ouro nos 4 km da prova de perseguição individual (CL1).

Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo. Existem duas maneiras
de ser praticada: individual ou em equipe. As regras seguem as da União Internacional de Ciclismo
( UCI)
mas com pequenas alterações relativas à segurança e classificação dos atletas.
As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão. O ciclista cego
compete em uma bicicleta dupla - conhecida como "tandem" - com um guia no banco da frente dando a direção. Para os cadeirantes, a bicicleta é "pedalada" com as mãos:
é o handcycling.
as provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.

No velódromo, as bicicletas não têm marchas e a competição acontece em uma pista oval que varia entre 250 e 325 metros de extensão. Velocidade em todas
as provas é fundamental. Na estrada, os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo. As competições são as mais longas da modalidade, com até 120 km de percurso.
As disputas contra-relógio exigem mais velocidade que resistência. Os atletas largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo. Nesta prova a posição dos ciclistas
na pista não diz, necessariamente, a colocação real em que se encontram, pois tudo depende do tempo.

No Brasil, a modalidade é administrada organizada pela Confederação Brasileira de Ciclismo
( CBC).

Classificação
LC - Locomotor Cycling (Pessoas com dificuldade de locomoção)
oLC1 - Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores.
oLC2 - Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição.
oLC3 - Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
oLC4 - Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.
Tandem - Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente
visual e no banco de trás o atleta com deficiência visual.
Handbike - Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.

Fonte:
CPB